A “guerrilha virtual” de PT, PSDB e PMDB contra O Antagonista
Uma das medidas para verificar a influência — e a independência — de um meio de comunicação é a intensidade dos ataques que ele recebe de todos os lados. Ataque é diferente de crítica, bem entendido. Ataque significa caluniar e difamar quem incomoda porque é independente e influente...
Uma das medidas para verificar a influência — e a independência — de um meio de comunicação é a intensidade dos ataques que ele recebe de todos os lados. Ataque é diferente de crítica, bem entendido. Ataque significa caluniar e difamar quem incomoda porque é independente e influente.
O Antagonista vem sendo atacado por três lados. O primeiro é o dos petistas. Eles inventam que somos pagos por Aécio Neves para atacar Lula. O segundo é o dos tucanos. Eles inventam que a Empiricus é uma corretora e nós queremos desestabilizar o país para que a nossa sócia especule com as más notícias. O terceiro lado é o dos peemedebistas. Eles inventam que nos aliamos ao PT e à Rede Globo, para derrubar Michel Temer e eleger Lula.
Para além de blogueiros sujos, essas três frentes lançam mão da “guerrilha virtual” nas redes sociais e na área de comentários de O Antagonista — “guerrilha” paga com dinheiro público, para variar. Na área de comentários, os três lados utilizam simultaneamente três táticas: a) calúnia e difamação do site e dos jornalistas que o fazem. É a maneira mais tradicional, por assim dizer; b) textos pretensamente equilibrados que nos esculhambam. É uma forma mais civilizada de tentar convencer os leitores de que somos imbecis; c) disparos incessantes de parágrafos sobre sexo, ou com repetições de sinais gráficos, ou com linhas non sense em inglês. É um meio desesperado de tentar desestimular o acesso aos comentários.
Visto que nascemos com a intenção de dar voz aos leitores, não estabelecemos barreiras. Isso, evidentemente, torna tudo fácil para os mercenários dos três partidos que infestam a área reservada à opinião dos leitores. O problema de estabelecer barreiras num site de política é que muitos cidadãos de bem não querem fornecer os seus dados, por medo de serem patrulhados ou mesmo retaliados no trabalho, principalmente. Num país feroz como o Brasil, trata-se de receio compreensível.
É preciso ter paciência até que encontremos um caminho para diminuir a quantidade de lixo produzido pela “guerrilha virtual”, sem afugentar comentaristas de verdade. Sugerimos que se sintam lisonjeados por incomodarmos tanto. Sim, lisonjeados, porque só existimos graças a vocês, leitores. Vocês é que nos fazem influentes. Sem vocês, não seríamos nada. Se não tivéssemos tantos leitores, ninguém estaria preocupado em nos atacar. Os influentes são vocês.
Muito obrigado.
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