A notícia mais importante do dia (até o momento)
Até o momento, a notícia mais relevante do dia não é manchete de nenhum grande portal. Foi dada pelo Globo: a brava moçada do Ministério Público Federal solicitará à Justiça, nos próximos dias, que as empreiteiras do Petrolão sejam proibidas de fazer novos contratos com o poder público. É o exato contrário do que querem, com desinteresse e desprendimento, a presidente Dilma Rousseff, a ex-guerrilheira de esquerda, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.Aberta licitação para a construção deuma máquina de chutar desonestos
Até o momento, a notícia mais relevante do dia não é manchete de nenhum grande portal. Foi dada pelo Globo: a brava moçada do Ministério Público Federal solicitará à Justiça, nos próximos dias, que as empreiteiras do Petrolão sejam proibidas de fazer novos contratos com o poder público. É o exato contrário do que querem, com desinteresse e desprendimento, a presidente Dilma Rousseff, a ex-guerrilheira de esquerda, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Disse Dilma: “As empresas têm de ser preservadas, as pessoas que foram culpadas é que têm de ser punidas, não as empresas.” Disse Cardozo: “Há um desejo claro de que não se afaste a punição, mas que não se crie situação que atrapalhe a vida econômica dos brasileiros.” Disse o procurador Deltan Dallagnol: “As empreiteiras são protagonistas de um grande e danoso esquema criminoso de sangria de recursos públicos que ocorre há muitos anos. Se as empresas se organizaram em cartéis para fraudar licitações e aumentar ilegalmente suas margens de lucro, não faz sentido alegar que foram vítimas de achaques por seus cúmplices.”
O Antagonista concorda com o Ministério Público. Que as empreiteiras do Petrolão sejam retiradas do circuito das concorrências públicas em todos os níveis. Existem outras de fora do cartel da sujeira que poderão absorver, com o aumento de contratos públicos, trabalhadores das empresas vetadas. Que deixem entrar também empreiteiras americanas, submetidas a rígidos controles pelo governo dos Estados Unidos. E, por falar em atrapalhar a vida econômica dos brasileiros, é isso que essas empresas malandras estão fazendo. A confiança dos investidores no Brasil está abaixo de zero por causa delas.
Não dá para separar as empresas dos corruptores, porque os donos das empresas são os corruptores. Não é de hoje. A quem duvida, recomendamos a leitura de “Minha Razão de Viver”, um relato autobiográfico de Samuel Wainer. O jornalista cupincha de Getúlo Vargas era leva-e-traz dessas empreiteiras nos anos 50. Elas são protagonistas de lambanças há mais de meio século e, assim, devem ser eliminadas pelos antagonistas honestos.
Aberta licitação para a construção de
uma máquina de chutar desonestos
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