Aécio: Eleições gerais são para desviar a atenção
Há um ano, Aécio Neves era adepto da cassação de Dilma Rousseff via TSE. Diante da urgência da situação político-econômica brasileira, ele e seu grupo dentro do PSDB aderiram incondicionalmente ao impeachment. Leiam o que ele pensa da ideia estapafúrdia -- e golpista -- de convocar eleições gerais para este ano...
Há um ano, Aécio Neves era adepto da cassação de Dilma Rousseff via TSE. Diante da urgência da situação político-econômica brasileira, ele e seu grupo dentro do PSDB aderiram incondicionalmente ao impeachment.
Leiam o que ele pensa da ideia estapafúrdia — e golpista — de convocar eleições gerais para este ano:
O Financista: Nesta terça-feira, o senhor criticou a ideia das novas eleições e disse que seria uma alternativa “criativa e utópica”. Por que as eleições não podem representar uma solução?
Aécio Neves: O único caminho viável e constitucionalmente previsto para as novas eleições é a partir da cassação da chapa pelo TSE. Qualquer outra possibilidade é utópica e inversionista, porque fragiliza a tese do impeachment. Essa opção é inviável. Você acha que é possível convencer o Congresso inteiro a renunciar a seu mandato? Essa é uma tese de quem quer, de alguma forma, votar contra o impeachment ou precisa votar contra isso. As novas eleições desviam a atenção da plateia de quem não tem coragem de assumir uma posição pró-impeachment.
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