Almirante Othon continua na prisão
O ex-presidente da Eletronuclear Othon Pinheiro teve seu pedido de revogação de prisão preventiva rejeitado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região...
O ex-presidente da Eletronuclear Othon Pinheiro teve seu pedido de revogação de prisão preventiva rejeitado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
Dois dos três desembargadores acompanharam o parecer da Procuradoria Regional da República da 2ª Região, que sustenta que Pinheiro atuou para atrapalhar as investigações.
“Foi constatada, em circunstâncias gravíssimas, a manutenção de contatos entre o réu e funcionários da estatal, caracterizando sua interferência nas atividades da empresa para o seu favorecimento indevido e, sobretudo, interferência nas investigações”, frisou a procuradora regional da República Neide Cardoso, autora do parecer, que destacou que uma eventual libertação de Othon poderia comprometer as apurações relativas às Operações Pripyat e Irmandade.
Pinheiro foi condenado a 43 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro, embaraço às investigações, evasão de divisas e participação em organização criminosa, em decorrência da Operação Radioatividade, que investigou fraudes em licitações da usina de Angra 3.
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