O DINHEIRO FÁCIL E RÁPIDO DO BNDES PARA A JBS
Além de não haver comprovação da aplicação de R$ 3 bilhões injetados pelo BNDES na JBS, como revelou O Antagonista, o TCU identificou uma série de barbaridades cometidas pelo banco ao beneficiar o grupo dos irmãos Batista...
Além de não haver comprovação da aplicação de R$ 3 bilhões injetados pelo BNDES na JBS, como revelou O Antagonista, o TCU identificou uma série de barbaridades cometidas pelo banco ao beneficiar o grupo dos irmãos Batista.
Na época da compra da Swift, em 2007, por exemplo, a JBS apresentava índices financeiros ruins e corria o risco de ser rebaixada pela Moodys. Mesmo assim o BNDES adquiriu ações da empresa com ágio de R$ 0,50.
Mas isso não é nada. O BNDES abriu mão da ‘due diligence’ para se certificar da situação financeira da empresa e aprovou o aporte em apenas 22 dias.
Na aquisição da Smithfield e National Beef, em 2008, o aporte do BNDES saiu em apenas 15 dias. Também não foi feita ‘due diligence’ e o BNDES modificou o cálculo da precificação das ações, elevando em quase 20% o valor pactuado originalmente.
No caso da Pilgrim’s, em 2009, o BNDES aprovou a operação em 20 dias e as debêntures foram convertidas antecipadamente, ocasionando pagamento acima do valor previsto inicialmente. O BNDESPar renunciou ao prêmio de 10% a que tinha direito no negócio, o equivalente a R$ 290 milhões.
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