Olimpíadas do cocô
A Associated Press fez a primeira análise independente, tanto para bactérias como para vírus, dos locais que receberão as provas olímpicas de nado de longa distância, vela, remo e canoagem no Rio de Janeiro. O resultado confirma o que pessoas com visão e olfato saudáveis constatam, seja na Baía de Guanabara, nas praias da Zona Sul ou na Lagoa Rodrigo de Freitas...O recorde mundial de fezes e outras imundícies é coisa nossa
A Associated Press fez a primeira análise independente, tanto para bactérias como para vírus, dos locais que receberão as provas olímpicas de nado de longa distância, vela, remo e canoagem no Rio de Janeiro. O resultado confirma o que pessoas com visão e olfato saudáveis constatam, seja na Baía de Guanabara, nas praias da Zona Sul ou na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Diz a AP: “Nos Jogos Olímpicos do ano que vem, os atletas nadarão e velejarão em águas tão contaminadas com fezes humanas que se arriscam a ficar violentamente doentes e fora da competição”. Atletas que treinam no Rio já caíram doentes, com febre, vômito e diarreia, por mais que tentem evitar a contaminação lavando o rosto enquanto velejam e tomando banho assim que saem do barco.
Em alguns testes realizados pela AP, a quantidade de vírus causadores de doenças nas amostras chegou a ser 1,7 milhão de vezes maior do que o nível considerado perigoso em praias do sul da Califórnia.
John Griffith, biólogo marinho da Califórnia, examinou os protocolos, a metodologia e os resultados da análise feita pela AP. A sua conclusão: “O que se tem basicamente é esgoto puro. É água de privada mistura à de chuveiro e tudo aquilo que as pessoas jogam na pia. Se fosse aqui nos Estados Unidos, esses locais seriam interditados imediatamente”.
O Rio de Janeiro organizará os Jogos Olímpicos do cocô.
O recorde mundial de fezes e outras imundícies é coisa nossa
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