Um relatório de fiscalização da obra do edifício-sede da Polícia Federal em Curitiba, obtido pelo Antagonista, aponta para irregularidades graves, como ato de gestão ilegal e antieconômico, além de superfaturamento.

O valor cobrado pela Schahin para os itens “Movimentação de Terra Mecanizada:Escavação material 1ª categoria e concreto pré-misturado Fck=30 Mpa” ficou muito acima do registrado no Sinapi, da Caixa, que serve de balizador para obras federais.

“O primeiro estava cotado pela Caixa Econômica a R$ 2,03 e o segundo a R$ 200,50/m³, quando na planilha que se vincula ao aditivo contratual foi cotado a R$ 6,17 e a R$ 279,28/m³, respectivamente. A diferença nos preços unitários desses itens implica num montante de R$ 472.132,56”, alertou o TCU.

O relatório feito quando a obra estava com apenas 40% das instalações concluídas indica ainda o acréscimo de serviços extras no valor de R$ 2,8 milhões.