Será que ele ouve bem, Parente?
Foi na gestão Aldemir Bendine que Paulo Otto von Sperling foi substituído. Os funcionários da Petrobras, no entanto, continuam ressabiados. Motivo: o novo ouvidor geral da petroleira, Mário Vinícius Spinelli, também tem fortes conexões com o PT...
Foi na gestão Aldemir Bendine que Paulo Otto von Sperling foi substituído. Os funcionários da Petrobras, no entanto, continuam ressabiados. Motivo: o novo ouvidor geral da petroleira, Mário Vinícius Spinelli, também tem fortes conexões com o PT.
Antes de chegar à estatal, Spinelli comandava a Controladoria Geral de Minas Gerais, nomeado pelo governador Fernando Pimentel. Antes disso, trabalhou na Controladoria Geral do Município de São Paulo, na gestão Fernando Haddad. Sua nomeação ao cargo na estatal foi comemorada no site do PT com a publicação abaixo:
Mário Spinelli, o ‘xerife’ de Minas, é o novo ouvidor-geral da Petrobras
Spinelli é conhecido pelo ostensivo combate a corrupção no governo mineiro, na gestão do petista Fernando Pimental
20/12/2015 09h36 – atualizado em 06/07/2016 12h21
O controlador-geral de Minas Gerais, Mário Spinelli, foi escolhido para assumir a Ouvidoria-Geral da Petrobras.
Spinelli teve o nome aprovado pelo conselho de administração da empresa no dia 13 de novembro. No governo de Minas, será substituído por Dany Andrey Secco, que atualmente é controlador-adjunto.
Conhecido como ‘xerife’ pela implacável busca da aplicação da lei, a frete da Controladoria Geral do Município (CGM) de São Paulo, Spinelli desnudou um dos maiores esquemas de corrupção que se tem notícia no estado – a máfia do ISS (imposto sobre Serviços), que reuniu fiscais no desvio de aproximadamente R$ 1 bilhão da prefeitura paulistana.
Mediante pagamento de propina, os fiscais emitiam quitação do tributo para obras e empreendimentos imobiliários.
Firmou a imagem de rigoroso defensor da administração pública ao obter sucesso com o monitoramento da evolução patrimonial dos servidores dois anos atrás.
No governo de Fernando Pimentel (PT-MG), foi responsável por diversas ações de combate a corrupção. Em seis meses no cargo, ele demitiu 155 servidores acusados de crimes contra a administração pública estadual.
Eles faziam parte de uma relação com mais de 434 procedimentos disciplinares que estavam pendentes. O número de expulsões já é maior que soma de demitidos dos últimos três anos: 56, em 2014; 58, em 2013 e 26, em 2012.
Além disso, o ex-controlador-geral do estado de Minas Gerais, estava à frente da sindicância que apura se houve negligência ou omissão dos responsáveis pelo licenciamento ambiental da mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton.
O agora responsável pela Ouvidoria Geral da Petrobras reestruturou o novo portal da transparência do governo mineiro e permitiu a qualquer cidadão acompanhar como é gasto o dinheiro público. Os mineiros também podem acessar os salários dos servidores do estado e o que foi gasto por cada órgão, fornecedor, programas e função.
Com o novo site é possível acompanhar as contas do governador, o planejamento e resultados, que divulgam os documentos do Programa Plurianual de Ação Governamental e o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado, por exemplo.
Da Redação da Agência PT de Notícias
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