Todos contra Janot
Rodrigo Janot arquivou o caso da gráfica fantasma, mas o assunto está longe de ser encerrado. Agora à tarde, os líderes da oposição na Câmara divulgaram uma nota com duras críticas à postura de Janot, que "parece querer dar lições ao TSE e às oposições".No texto, os deputados Rubens Bueno (PPS), Carlos Sampaio (PSDB), Arthur Maia (SD) e Mendonça Filho (DEM) afirmam que a "pacificação social", aludida pelo procurador, "só virá quando não pairarem dúvidas sobre os métodos utilizados" por Dilma para vencer a eleição. "O voto, como disse corretamente o ministro Joao Otávio de Noronha, do TSE, garante a presunção da legitimidade, que só será confirmada quando da decisão final da Justiça Eleitoral", diz a nota.Eis a íntegra...O que o PT não pede chorando que Rodrigo Janot não faz sorrindo
Rodrigo Janot arquivou o caso da gráfica fantasma, mas o assunto está longe de ser encerrado. Agora à tarde, os líderes da oposição na Câmara divulgaram uma nota com duras críticas à postura de Janot, que “parece querer dar lições ao TSE e às oposições”.
No texto, os deputados Rubens Bueno (PPS), Carlos Sampaio (PSDB), Arthur Maia (SD) e Mendonça Filho (DEM) afirmam que a “pacificação social”, aludida pelo procurador, “só virá quando não pairarem dúvidas sobre os métodos utilizados” por Dilma para vencer a eleição.
“O voto, como disse corretamente o ministro Joao Otávio de Noronha, do TSE, garante a presunção da legitimidade, que só será confirmada quando da decisão final da Justiça Eleitoral”, diz a nota.
Eis a íntegra:
“Causou grande estranheza nas Oposições os termos da decisão assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinando o arquivamento do pedido de investigação referente às contas da campanha da presidente da República, Dilma Rousseff. Não obstante os fortes indícios de irregularidades apontados, o despacho do procurador parece querer dar lições ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e às Oposições.
No processo eleitoral, eleitores, partidos, Justiça Eleitoral e Procuradoria têm papéis distintos e complementares e é fundamental que todos cumpram o que lhes cabe, com equilíbrio e isenção. ‘Inconveniente’ seria se não o fizessem.
Acreditamos, da mesma forma, que a ‘pacificação social’, aludida pelo procurador, só virá quando não pairarem dúvidas sobre os métodos utilizados pelos candidatos para vencer eleições, sobretudo quando um dos concorrentes, no caso a presidente Dilma, ter anunciado, um ano antes do início do processo eleitoral, que eles poderiam ‘fazer o diabo quando é hora de eleição’.
O voto, como disse corretamente o ministro João Otávio de Noronha, do TSE, garante a presunção da legitimidade, que só será confirmada quando da decisão final da Justiça Eleitoral. O TSE já formou maioria para investigar as graves denúncias de ilícitos, alguns deles apontados não pelas Oposições, mas por colaboradores no bojo da Operação Lava Jato, que vem tendo como justo ‘protagonista’ exatamente o Ministério Público Federal, o que justificaria ainda mais o avanço das investigações.
Continuaremos aguardando e confiando na imparcialidade da Procuradoria-Geral da República para que ela continue cumprindo, como vem fazendo, o papel de guardiã dos interesses da sociedade”
O que o PT não pede chorando que Rodrigo Janot não faz sorrindo?
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