5×0: Anvisa aprova uso emergencial de coquetel hospitalar da Eli Lilly contra Covid
A Diretoria Colegiada da Anvisa acaba de terminar a votação pela aprovação do uso emergencial do coquetel banlanivimabe e etesivimabe contra Covid. O placar final ficou em 5×0...
A Diretoria Colegiada da Anvisa acaba de terminar a votação pela aprovação do uso emergencial do coquetel banlanivimabe e etesivimabe contra Covid.
O placar final ficou em 5×0.
O pedido foi feito pela farmacêutica Eli Lilly. Os produtos são anticorpos monoclonais e administrados por via intravenosa – não são comprimidos.
O coquetel não pode ser adquirido em farmácias. A autorização da Anvisa é para uso dentro do hospital, mas não em pacientes que já estejam hospitalizados por Covid ou que precisem de oxigênio ou ventilação mecânica.
Segundo a Anvisa, a eficácia do coquetel foi atestada por estudo clínico que apontou uma redução de 70% nos índices de hospitalização relacionada à Covid e de mortes por qualquer causa.
Na reunião de hoje, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, destacou que o produto não mostrou eficácia contra a variante P1 (a ‘variante de Manaus’).
A incorporação do coquetel ao SUS depende da avaliação do Ministério da Saúde.
Em 20 de abril, a Anvisa aprovou o uso emergencial de outra infusão intravenosa contra a Covid, o coquetel casirivimabe + imdevimabe, da Roche.
Este é o terceiro remédio (ou coquetel de remédios) contra Covid aprovado pela Anvisa, o segundo com uso emergencial. Em março, a agência aprovou o registro do remdesivir.
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