A distorção do conservadorismo
Eliane Catanhêde começa assim um artigo no Estadão: “Há ou não uma onda conservadora no Brasil, arrastando a política, a economia, o comportamento e a visão de mundo das pessoas? Essa questão é impulsionada pela ascensão do...
Eliane Catanhêde começa assim um artigo no Estadão:
“Há ou não uma onda conservadora no Brasil, arrastando a política, a economia, o comportamento e a visão de mundo das pessoas?
Essa questão é impulsionada pela ascensão do deputado Jair Bolsonaro ao segundo lugar nas pesquisas presidenciais, pelos assassinatos de mulheres (pelo menos quatro horrendos na semana passada!) e por militantes que botam fogo num boneco representando a pensadora Judith Butler, defensora da identidade de gênero. Fogueiras?! Bruxas?!”
O subtítulo do artigo também questiona se a “a crise política, econômica e ética induz a um contra-ataque do conservadorismo”.
A resposta a essa pergunta específica é sim.
Mas o que também induz a um contra-ataque (cultural, diga-se) de conservadores ou eleitores de Bolsonaro (ser um não necessariamente implica ser outro) é serem colocados pela imprensa no mesmo saco de vândalos e assassinos de mulheres.
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