A estatização “apressada”
A Folha publica matéria sobre o inquérito civil aberto pelo promotor Daniel Balan Zappia para investigar a estatização da então chamada Uned (União de Ensino Superior de Diamantino), comandada à época pela irmã de Gilmar Mendes, Maria Conceição Mendes. A instituição foi vendida por R$ 7,7 milhões ao...
A Folha publica matéria sobre o inquérito civil aberto pelo promotor Daniel Balan Zappia para investigar a estatização da então chamada Uned (União de Ensino Superior de Diamantino), comandada à época pela irmã de Gilmar Mendes, Maria Conceição Mendes.
A instituição foi vendida por R$ 7,7 milhões ao governo estadual, então comandado por Silval Barbosa (PMDB), que, após quase dois anos preso, está em prisão domiciliar – benefício alcançado porque admitiu, em delação premiada, desvios de R$ 1,03 bilhão.
Lotado em Diamantino, cidade natal de Gilmar situada ao norte de Cuiabá, Zappia apura indícios de que a transação – que resultou na atual Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso) – ocorreu de forma apressada, sem estudo prévio.
Na placa que oficializa a estatização do campus, datada de 16 de setembro 2013, dois meses após a venda, lê-se a homenagem: “Temos de agradecer à família Mendes, em especial ao ministro do STF Gilmar Mendes, pelo esforço em construir uma sociedade mais justa e igualitária por meio da oferta do ensino superior.”
Gilmar, que descerrou a placa em cerimônia ao lado de Barbosa, afirma que não se envolveu mais com a administração da universidade desde que deixou a sociedade.
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