Aras diz que divulgação integral de vídeo seria ‘arsenal político’ para eleições de 2022
Em manifestação a Celso de Mello, Augusto Aras defendeu que seja retirado o sigilo apenas das falas de Jair Bolsonaro, na reunião ministerial de 22 de abril, que tratem da Polícia Federal, da segurança do presidente e familiares, relativas ao Ministério da Justiça e à Abin, e aquelas ligadas a "falta de informações de inteligência das agências públicas"...
PGREm manifestação a Celso de Mello, Augusto Aras defendeu que seja retirado o sigilo apenas das falas de Jair Bolsonaro, na reunião ministerial de 22 de abril, que tratem da Polícia Federal, da segurança do presidente e familiares, relativas ao Ministério da Justiça e à Abin, e aquelas ligadas a “falta de informações de inteligência das agências públicas”.
Seria uma divulgação ainda mais restrita do que pede a Advocacia Geral da União, que admite divulgar todas as falas do presidente durante a reunião, exceto as dos ministros e outras de Bolsonaro com menções a outros países.
“A divulgação integral do conteúdo o converteria, de instrumento técnico e legal de busca da reconstrução histórica de fatos, em arsenal de uso político, pré-eleitoral (2022), de instabilidade pública e de proliferação de querelas e de pretexto para investigações genéricas sobre pessoas, falas, opiniões e modos de expressão totalmente diversas do objeto das investigações, de modo a configurar fishing expedition”, sustentou o procurador-geral da República.
Afirmou também que a divulgação integral significaria “politizar” a atuação do Judiciário, Ministério Público e PF no caso, contra a “impessoalidade, objetividade e técnica” da investigação.
“Em outras palavras, o Procurador-Geral da República não compactua com a utilização de investigações para servir, de forma oportunista, como palanque eleitoral precoce das eleições de 2022”, escreveu.
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