Atraso inqualificável
O Globo, em editorial, detonou os dois meses do general Eduardo Pazuello à frente da pasta da Saúde...
O Globo, em editorial, detonou os dois meses do general Eduardo Pazuello à frente da pasta da Saúde:
“Especializado em logística, o oficial levou mais militares para ajudá-lo, e o Ministério da Saúde nada fez de significativo no auxílio a estados e municípios em uma crise de saúde pública grave como esta.
Um exemplo são os testes, vitais para os gestores da área terem informações básicas: o trajeto do vírus, as comunidades que devem ser isoladas etc. O atraso do Brasil neste aspecto é inqualificável. Chicago faz 40 mil testes diários, enquanto o Estado do Rio de Janeiro, 2 mil; os Estados Unidos testam 500 mil pessoas diariamente, o Brasil, 10 mil. O país batalha contra o Sars-CoV-2 com venda nos olhos (…).
Seria infindável uma discussão sobre as responsabilidades na tragédia. Mas ao convocar um general da ativa, não especializado, para ser ministro da Saúde, Bolsonaro aproximou a tragédia do Exército e das Forças Armadas.”
A propósito da testagem, o próprio Eduardo Pazuello disse que, em sua opinião, ela não é essencial para o combate à Covid-19.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)