Belo Monte de propina ao PMDB
Luiz Otávio Campos, secretário nacional dos Portos no governo de Michel Temer, contou à Polícia Federal que pediu a representantes de empreiteiras responsáveis pela obra de Belo Monte (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht) "doações" para as campanhas de três filhos de senadores poderosos...
Luiz Otávio Campos, secretário nacional dos Portos no governo de Michel Temer, contou à Polícia Federal que pediu a representantes de empreiteiras responsáveis pela obra de Belo Monte (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht) “doações” para as campanhas de três filhos de senadores poderosos:
– Helder Barbalho, então candidato ao governo do Pará e filho do senador Jader Barbalho;
– Renan Filho, então candidato ao governo de Alagoas e filho do então presidente do Senado, Renan Calheiros;
– Lobão Filho, então candidato ao governo do Maranhão e filho de Edison Lobão Filho.
O pedido foi feito no hotel Marina All Suites, a poucos metros da Praia do Leblon, no Rio de Janeiro, segundo o depoimento, obtido pela Época.
Flávio Barra, diretor da Andrade, confirmou posteriormente a Luiz Otávio que os pagamentos da empreiteira foram feitos, segundo o secretário.
Para investigadores e empreiteiros, tratava-se de um pedágio ilegal cobrado pelo PMDB para não atrapalhar a liberação de recursos públicos.
“Esse pedido de doação estava nitidamente relacionado ao ‘compromisso político’ que havia no contexto das obras de Belo Monte”, disse Luiz Carlos Martins, delator da Camargo Corrêa.
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