A ‘Caixa Plural’ de Paulo Guedes
Como O Antagonista revelou dias atrás, o financista Pedro Duarte Guimarães, escolhido por Paulo Guedes para a Caixa, é genro do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro - preso pela Lava Jato. Guimarães é sócio-diretor do Banco Brasil Plural, fundado por Rodolfo Riechert e citado pelo delator Lúcio Funaro em operações estranhas envolvendo o Fundo Garantidor de Crédito (FGC)...
Como O Antagonista revelou dias atrás, o financista Pedro Duarte Guimarães, escolhido por Paulo Guedes para a Caixa, é genro do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro – preso pela Lava Jato.
Guimarães é sócio-diretor do Banco Brasil Plural, fundado por Rodolfo Riechert e citado pelo delator Lúcio Funaro em operações estranhas envolvendo o Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Em sua delação, Funaro, operador de Eduardo Cunha e Joesley Batista, relatou o caso do Banco Matoni, comprado pela JBS.
“Era um banco sem nenhuma expressão, que se quebrasse não ocorreria nada no mercado, sem risco sistêmico portanto, e o FGC deu um financiamento bilionário para o Banco JBS comprar o banco Matoni, para que a JBS fizesse em determinado tempo uma série de melhorias.”
Para Funaro, houve pagamento de propina na operação.
Em nota, a Brasil Plural disse que não foi denunciada pelo MPF e que “nunca houve operações de empresas ou sócios do grupo Plural com a participação ou intermediação de pessoas mencionadas pela reportagem”.
“Ao que se sabe até o momento, nunca houve em nenhuma delação qualquer imputação objetiva de responsabilidade ao grupo Plural ou a seus sócios.”
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