Cardeal brasileiro diz que custeio de comitiva ao Vaticano deveria ser pessoal
O cardeal brasileiro dom Raimundo Damasceno, ex-presidente da CNBB, disse a O Antagonista ser "normal" que políticos, principalmente da Bahia, queiram participar da canonização da Irmã Dulce, no Vaticano...
O cardeal brasileiro dom Raimundo Damasceno, ex-presidente da CNBB, disse a O Antagonista ser “normal” que políticos, principalmente da Bahia, queiram participar da canonização da Irmã Dulce, no Vaticano.
Mas o bispo acrescentou que as viagens de deputados e senadores deveriam ser bancadas por eles mesmos, não pelo Estado.
“Acho que [a presença] um representante oficial do governo brasileiro seria compreensível. Mas uma comitiva oficial de representantes do Congresso é diferente. É normal que deputados e senadores queiram participar dessa cerimônia, mostrar a sua satisfação e a sua alegria, mas o custeio deve ser pessoal, evidentemente.”
Dom Damasceno acrescentou, reforçando que dinheiro público não poderia estar envolvido nesse episódio:
“A iniciativa [para a viagem] de algum político que seja devoto mesmo da nossa Irmã Dulce é uma coisa normal, repito, mas a pessoa tem que poder fazer isso com seus recursos próprios.”
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