Ciro diz que diretor da PF está no cargo por “amizade com os filhos bandidos de Bolsonaro”
Em entrevista, Ciro Gomes (foto) comentou a operação da PF da qual foi alvo nesta quarta-feira (15). Os investigadores apuram supostos pagamentos de propina a agentes políticos e servidores públicos em licitação para obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre 2010 e 2013...
Em entrevista, Ciro Gomes (foto) comentou a operação da PF da qual foi alvo nesta quarta-feira (15).
Os investigadores apuram supostos pagamentos de propina a agentes políticos e servidores públicos em licitação para obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre 2010 e 2013. Na época, o irmão de Ciro, Cid Gomes, era o governador.
Segundo Ciro, a operação é uma “aberração”. O pedetista disse que não tem a ver com os fatos investigados.
“Não existiu o fato, o fato é absolutamente mentiroso. Houvesse qualquer suspeita, os fatos têm a ver com as autoridades que governaram o estado do Ceará. Embora fosse meu irmão, e eu boto a mão no fogo por ele, em nada me alcança. Eu vou exigir na Justiça que o delegado arbitrário, que o juiz picareta, tudo a serviço do Bolsonaro, respondam”, disse ele à Rádio Bandeirantes.
Para Ciro, a operação é uma consequência da interferência de Jair Bolsonaro na PF. Segundo ele, o diretor-geral, Paulo Maiurino, só está no cargo porque é amigo dos filhos do presidente.
“Qual é a explicação, a não ser a intrusão do Bolsonaro na Polícia Federal? Todo mundo sabe que tem acontecido no Brasil. O atual diretor-geral da PF nunca foi superintendente. Está no cargo pela amizade íntima com os filhos bandidos do Bolsonaro. Você acha que eu sou inocente?”
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