Com nova MP, governo ajudará empresário a garantir até 2/3 dos salários de empregados em setores mais afetados
O Antagonista apurou que a nova versão da MP 927 prevê, além da livre negociação do funcionário com seu empregador, a suplementação dos salários dos afetados...
O Antagonista apurou que a nova versão da MP 927 prevê, além da livre negociação do funcionário com seu empregador, a suplementação dos salários dos afetados.
O empresário que quiser suspender o contrato de trabalho, mas manter o empregado, poderá cortar até 50% do salário e o governo pagará mais 25%.
No caso de setores mais afetados, como hotelaria e alimentação (bares, restaurantes etc), companhias aéreas, entre outros, o empregador pagaria 1/3 do salário e o governo cobriria outro 1/3.
Ou seja, o funcionário continuaria recebendo pelo menos 2/3 do que recebia, mantendo o emprego.
Por exemplo: o empregado recebia R$ 2,1 mil. Com a suspensão, o empregador pagará R$ 700 e o governo outros R$ 700, totalizando R$ 1,4 mil.
As despesas reservadas para esse fim devem somar R$ 10 bilhões por mês, segundo cálculos da equipe econômica. O limite para o benefício seriam aqueles funcionários que ganham até dois salários mínimos.
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