Coronavoucher evitou ‘quebra-quebra’ no Brasil, afirma Guedes
Em reunião fechada com entidades de comércio e serviços, Paulo Guedes afirmou que só não houve “quebra-quebra” no Brasil porque o governo implementou e pagou rapidamente o "coronavoucher", auxílio emergencial de R$ 600 aos afetados pela crise do coronavírus...
Em reunião fechada com entidades de comércio e serviços, Paulo Guedes afirmou que só não houve “quebra-quebra” no Brasil porque o governo implementou e pagou rapidamente o “coronavoucher”, auxílio emergencial de R$ 600 aos afetados pela crise do coronavírus.
No áudio do encontro, obtido pela Folha, o ministro da Economia diz que a execução demorada de programa semelhante nos EUA criou ambiente para uma “comoção social”, deflagrada pela “fagulha” do assassinato de George Floyd por um policial.
“Enquanto nos EUA tem gente que não recebeu [auxílio] porque vem pelo correio, nós estamos pagando 64 milhões de brasileiros. Por isso que não teve quebra-quebra na rua, nada disso”, afirmou Guedes.
“Lá houve um pretexto, uma fagulha, o tiro que foi esse problema do assassinato do jovem negro, mas a verdade é que a comoção social estava preparada porque não foi só um protesto por racismo. Estão quebrando loja, estão tirando coisa de armazém, assaltando loja de grife”, prosseguiu o ministro.
“Quer dizer, aquilo é uma explosão social. E aqui não houve, exatamente porque nós tivemos essa prudência de jogar todas as camadas de proteção social”, acrescentou.
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