Cotado para o MEC chama Bolsonaro de ‘estadista’ e defende articulação com Congresso e estados
Renato Feder, o mais cotado para assumir o comando do Ministério da Educação, afirmou há pouco que Jair Bolsonaro, "como um bom estadista", vai avaliar outros indicados para o MEC antes de fazer um convite formal...
Renato Feder, o mais cotado para assumir o comando do Ministério da Educação, afirmou há pouco que Jair Bolsonaro, “como um bom estadista”, vai avaliar outros indicados para o MEC antes de fazer um convite formal.
O secretário de Educação do Paraná deu entrevista a O Antagonista logo após almoçar com Marcos Pereira, presidente do Republicanos, em Brasília — dando as caras para seu perfil político, que agrada o Planalto.
“Realmente, a conversa [com Bolsonaro] foi no sentido de conhecer para analisar se eu sou a melhor pessoa para assumir o ministério. Como um bom estadista, acho que a conversa foi nesse sentido de conhecer a história, como foi no Paraná, o que foi feito lá, e a partir daí ele vai tomar a melhor decisão.”
No encontro com o presidente, Feder defendeu uma maior articulação com o Congresso e com as secretarias municipais e estaduais de Educação. Ele também sustentou que a votação do Fundeb, que se aproxima, cria um bom ambiente para o MEC abrir relação com os parlamentares e “aprimorar o Fundeb”.
“Uma preocupação muito grande é o Fundeb, que vai ser aprovado nas próximas semanas. É uma preocupação muito grande do presidente para quem for assumir a cadeira, porque o Fundeb não pode acabar de maneira nenhuma. Temos que aproveitar essa oportunidade para aprimorar o Fundeb. Essa é uma preocupação.”
Renato Feder também apresentou um de seus principais planos para o MEC, que seria criar uma estrutura na pasta para ampliar o acesso de alunos ao ensino à distância.
O secretário detalhou como fez algo parecido no Paraná, concedendo a todos os estudantes pacote de dados gratuito para utilizar o 3G em atividades escolares.
“A aula remota deve se basear na rede 3G, que cobre praticamente o Brasil inteiro. É muito mais democrática e limpa [que o wi-fi]. É assim que a gente faz no Paraná, e esse seria um grande passo que o MEC poderia dar. Oferecer estrutura para que as redes consigam dar aos seus alunos aula remota no celular, na rede 3G.”
Escute trecho da entrevista de Feder a O Antagonista:
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