Desmontando a nova farsa de Greenwald
A nova peça de propaganda de Glenn Greenwald contra a Lava Jato é ainda mais amadora que as anteriores. Para desmontá-la, basta pular o texto principal e focar a leitura na íntegra dos diálogos - a chave está na conversa de Moro com Dallagnol e na de Dallagnol com Sergio Bruno, da PGR....
A nova peça de propaganda de Glenn Greenwald contra a Lava Jato é ainda mais amadora que as anteriores.
Para desmontá-la, pule o texto principal e foque sua leitura na íntegra dos diálogos – a chave está na conversa de Moro com Dallagnol e na de Dallagnol com Sergio Bruno, da PGR.
Para compreender o que houve, é preciso colocar as frases em ordem cronológica – respeitando os horários de cada diálogo – e não em blocos separados, como fez Glenn.
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Era 13 de abril de 2017. Moro envia mensagem a Dallagnol, questionando matéria sobre FHC, o que indica que o então juiz ficou sabendo da apuração pela TV.
Moro – 09:07:39 – Tem alguma coisa mesmo seria do FHC? O que vi na TV pareceu muito fraco?
Moro – 09:08:18 – Caixa 2 de 96?
Dallagnol – 10:50:42 – Em pp sim, o que tem é mto fraco
Moro – 11:35:19 – Não estaria mais do que prescrito?
Diante da pergunta do juiz, Dallagnol entra em contato com o grupo da PGR em Brasília. Quem responde é o procurador Sergio Bruno, integrante da equipe de Rodrigo Janot.
Dallagnol – 11:42:54 – Caros o fato do FHC é só caixa 2 de 96? Não tá prescrito? Teve inquérito?
Sergio Bruno Mpdft – 11:51:25 – Mandado pra SP
Sergio Bruno Mpdft – 11:51:44 – Não analisamos prescrição
Dallagnol – 13:26:11 –
Na sequência, o coordenador da força-tarefa no Paraná responde a Moro, repassando a informação da PGR e ironizando a decisão de Brasília – quem acompanhou a Lava Jato sabe dos atritos entre as equipes de Janot e Dallagnol.
Dallagnol – 13:26:42 – Foi enviado pra SP sem se analisar prescrição
Dallagnol – 13:27:27 – Suponho que de propósito. Talvez para passar recado de imparcialidade
Moro – 13:52:51 – Ah, não sei. Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante.
O que Moro faz, ao fim, é questionar a atitude da PGR de enviar os indícios sobre FHC para SP e, assim, usar politicamente a investigação — o que poderia melindrar um apoiador da Lava Jato, que vinha sendo fustigada.
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