Evangélicos propõem ao STF reabrir templos, mas com limite
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos, que reúne advogados ligados às igrejas protestantes, pediu hoje ao STF para participar do julgamento da ação do PSD contra o decreto de João Doria que proibiu cultos, missas e atividades religiosas coletivas em São Paulo...
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos, que reúne advogados ligados às igrejas protestantes, pediu ao STF para participar do julgamento da ação do PSD contra o decreto de João Doria que proibiu cultos, missas e atividades religiosas coletivas em São Paulo.
A ação ganhou importância nesta semana depois que Augusto Aras e André Mendonça — que concorrem à vaga no STF reservada por Jair Bolsonaro para alguém “terrivelmente evangélico” — defenderam, em pareceres da PGR e da AGU, a revogação urgente do decreto.
Ambos destacaram a necessidade de garantir a liberdade religiosa, especialmente na Páscoa, e pediram que Gilmar Mendes, em liminar, derrube restrições semelhantes em todo o país.
Na manifestação protocolada hoje, a Anajure seguiu a mesma linha, mas disse que o STF pode impor limites: exigir que as igrejas obriguem o uso de máscaras, adotem distanciamento físico entre os fiéis e fixem ocupação máxima de 30% dos templos.
“É perfeitamente compreensível que sejam adotadas medidas restritivas, no atual contexto enfrentado por São Paulo e outros estados e municípios brasileiros. O que se questiona, porém, é a imposição da restrição total às cerimônias religiosas, quando medidas mitigadoras dos riscos poderiam viabilizar sua realização”, afirmou a entidade.
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