Exclusivo: com doença grave, comandante do Exército adia sucessão
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, sofre de esclerose lateral amiotrófica. Em estado avançado, a doença degenerativa o impede de cumprir integralmente sua missão à frente do Exército... Preferido de Villas Boas, o general Azevedo em evento dos Jogos Olímpicos, ao lado de Eduardo Paes
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, sofre de esclerose lateral amiotrófica. Em estado avançado, a doença degenerativa o impede de cumprir integralmente sua missão à frente do Exército.
Na maior parte do tempo, Villas Boas permanece em casa, numa cadeira de rodas. Mas resiste a passar o comando e tenta levar a situação até o fim de março, quando entrarão para a reserva os quatro generais mais antigos, na linha sucessória, capacitados para substituí-lo.
Um desses generais é Antonio Hamilton Mourão, punido recentemente por criticar Michel Temer. Os outros são Juarez Aparecido de Paula, Guilherme Theophilo Gaspar de Oliveira e João Camilo Pires de Campos.
Com os quatro na reserva, o caminho fica livre para o general Fernando Azevedo e Silva, o mais novo, preferido de Villas Boas e com trânsito no Planalto.
Azevedo foi indicado por Dilma Rousseff para presidir a Autoridade Pública Olímpica e depois foi catapultado por Villas Boas à chefia do Estado-Maior, atropelando os mais velhos e causando mal-estar no Alto Comando.
Preferido de Villas Boas, o general Azevedo em evento dos Jogos Olímpicos, ao lado de Eduardo Paes
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