“Ilona é a antítese de uma política conservadora de segurança”
Voz ativa no país contra o desarmamento civil, o analista de segurança Bene Barbosa disse a O Antagonista que a nomeação de Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é uma medida arriscada para a execução das políticas contra o crime defendidas por Jair Bolsonaro...
Voz ativa no país contra o desarmamento civil, o analista de segurança Bene Barbosa disse a O Antagonista que a nomeação de Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é uma medida arriscada para a execução das políticas contra o crime defendidas por Jair Bolsonaro.
“Ilona é o exemplo máximo, é a antítese de uma política conservadora de política pública de segurança. Vem defendendo tudo que é defendido pela esquerda para a segurança. E no meu entender, são essas políticas que nos trouxeram até o estado caótico da nossa segurança pública.”
Cita a defesa dela de que é preciso reduzir o encarceramento, liberar o consumo de drogas e desarmar a população, bandeiras levadas a cabo por governos do PT e PSDB.
Questionado sobre a justificativa de Sergio Moro de ouvir “vozes diferentes”, Barbosa disse que ela já tem uma voz forte nas discussões sobre segurança pública.
“Isso pode atrapalhar, como eu tenho certeza que já atrapalhou. O próprio decreto que flexibiliza a posse de armas já sofreu fortes influências desse tipo de pensamento. Ela participa de uma organização, o Instituto Igarapé, que sempre teve voz muito forte dentro do Congresso nos governos do PT. Toda a política de segurança pública era um espelho do que ela defende. Se ela já tem a força e dá a ela cargo de suplente no conselho, está dando mais força a essa voz.”
Barbosa diz que entre os próprios conservadores e liberais há ideias divergentes sobre os meios de executar as políticas de segurança do novo governo.
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