Inquérito sobre Boulos é herança de André Mendonça; nova gestão pretende engavetar
O Antagonista apurou que o inquérito da Polícia Federal sobre um tuíte de Guilherme Boulos contra Jair Bolsonaro foi aberto no ano passado, a mando do então ministro da Justiça, André Mendonça...
O Antagonista apurou que o inquérito da Polícia Federal sobre um tuíte de Guilherme Boulos contra Jair Bolsonaro foi aberto no ano passado, a mando do então ministro da Justiça, André Mendonça.
Como registramos mais cedo, o ex-candidato a prefeito de São Paulo foi intimado a depor, com base na Lei de Segurança Nacional, por ter escrito no Twitter: “Um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina…”
A postagem foi feita no embalo do protesto convocado por Bolsonaro contra o Supremo em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.
Em sua gestão, Mendonça notabilizou-se por usar a Polícia Federal contra inimigos políticos do governo, abrindo investigação até contra um empresário que chamou Bolsonaro de “pequi roído” num outdoor.
O ex-ministro também partiu para cima do youtuber Felipe Neto e do ex-ministro Ciro Gomes, o que acendeu o alerta no Supremo para o risco de piorar o cenário político às vésperas da eleição de 2022.
Esse comportamento de Mendonça o queimou na disputa por uma vaga no STF e precipitou sua queda do Ministério da Justiça e a escolha do delegado Paulo Gustavo Maiurino para o lugar de Alexandre Rolando no comando da Polícia Federal.
A nova gestão da PF, conforme O Antagonista apurou, deve evitar novos “inquéritos políticos” e os que já estão em andamento terão como destino o lixo da história. Resta ao próprio Supremo fazer o mesmo.
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