Instituto suspeito que opera no Rio de Witzel tem contratos milionários em São Paulo
Na reportagem de capa da edição desta semana da Crusoé, Fabio Leite relata que outros governadores estão sendo investigados pela PGR, por contratações relacionadas ao combate à Covid-19, e que o instituto suspeito que opera no Rio tem contratos milionários em São Paulo. Além de Witzel, os procuradores investigam Wilson Lima, governador do Amazonas, e Helder Barbalho, do Pará, por suspeitas de fraudes e superfaturamento na compra de respiradores. Mas há mais: de acordo com a reportagem da Crusoé, a apuração sobre os contratos emergenciais do Iabas, o instituto que está no centro da Operação Placebo que atingiu Wilson Witzel, "pode abrir uma nova frente em São Paulo...
Na reportagem de capa da edição desta semana da Crusoé, Fabio Leite relata que outros governadores estão sendo investigados pela PGR, por contratações relacionadas ao combate à Covid-19, e que o instituto suspeito que opera no Rio tem contratos milionários em São Paulo.
Além de Witzel, os procuradores investigam Wilson Lima, governador do Amazonas, e Helder Barbalho, do Pará, por suspeitas de fraudes e superfaturamento na compra de respiradores. Mas há mais: de acordo com a reportagem da Crusoé, a apuração sobre os contratos emergenciais do Iabas, o instituto que está no centro da Operação Placebo que atingiu Wilson Witzel, “pode abrir uma nova frente em São Paulo. Isso porque a prefeitura da capital, administrada pelo tucano Bruno Covas, também contratou o instituto para gerir um hospital de campanha durante a pandemia. O contrato, de 75,2 milhões de reais, envolve 566 leitos provisórios instalados no Anhembi, ao lado do Sambódromo. Parte dos recursos para os contratos emergenciais foi repassada pelo governador João Doria, do PSDB”.
Doria é também personagem de um dossiê que chegou às mãos de Bolsonaro — dossiê cujos pontos centrais, como reporta a Crusoé, coincidem com a investigação da PGR que resultou na Operação Placebo.
Continua a revista: “Assim como no Rio, o Iabas ainda administra uma série de unidades públicas de saúde na capital paulista. Só em abril, recebeu 139 milhões de reais dos cofres municipais. A escolha do instituto sem licitação para ampliar sua atuação na pandemia, porém, desconsiderou graves irregularidades que têm sido apontadas há pelo menos quatro anos pelo Tribunal de Contas do Município. Uma auditoria realizada em 2016 constatou, por exemplo, que todo o dinheiro depositado pela prefeitura paulistana vai para contas bancárias no Rio de Janeiro e que, apenas em setembro daquele ano, houve uma diferença de 28,6 milhões de reais entre o valor repassado e o saldo disponível para pagar funcionários e fornecedores”.
Leia a reportagem completa aqui (aberta para não assinantes).
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