Jobim, o acordão e a “segunda reforma do Judiciário”
Nelson Jobim, que o "polo democrático e reformista" quer emplacar como candidato ao Planalto, foi personagem central no aparelhamento de setores do Judiciário pelo sindicalistas de toga durante o governo Lula -- o verdadeiro nome da tal "reforma do Judiciário...
Nelson Jobim, que o “polo democrático e reformista” quer emplacar como candidato ao Planalto, foi personagem central no aparelhamento de setores do Judiciário pelo sindicalistas de toga durante o governo Lula — o verdadeiro nome da tal “reforma do Judiciário”.
Jobim achava que, pelos serviços prestados, seria o poste lulista em 2010. Mas no seu caminho surgiu Dilma Rousseff, com quem ele se desentendeu publicamente.
Perdeu o controle, algo raro, declarou voto em José Serra e deixou o ministério.
Agora ele promete fazer a “segunda reforma do Judiciário” em prol do “polo democrático e reformista”, se vier a ser o candidato ao Planalto no lugar de Geraldo Alckmin. A criação de novos TRFs é a parte principal do pacote. Objetivo final, repetindo: livrar os corruptos da cadeia. Mudar para que tudo permaneça como era.
Sempre pelo bem do país, evidentemente, Jobim é capaz de unir Gilmar Mendes aos sindicalistas de toga (aqueles de convicções lavajatistas são bastante moldáveis às circunstâncias).
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