Jorge Kajuru: “No Brasil, a guerra contra a Covid-19 será a mais prolongada”
O Antagonista perguntou a deputados e senadores, de todos os partidos, que visão eles têm hoje da pandemia e o que acham que ainda precisa e deve ser feito. Chegamos ao início de junho com seguidos recordes diários de registros de mortes...
O Antagonista perguntou a deputados e senadores, de todos os partidos, que visão eles têm hoje da pandemia e o que acham que ainda precisa e deve ser feito.
Chegamos ao início de junho com seguidos recordes diários de registros de mortes e a doença continua se espalhando pelo país sem previsão concreta de pico ou coisa que o valha.
O senador Jorge Kajuru (Cidadania) respondeu que, “infelizmente, a pandemia parece seguir firme”, porque falta uma “coordenação central”.
“Um presidente que não demonstra querer enfrentar o problema, um general como ministro interino da Saúde, governadores e prefeitos batendo cabeça e uma população insegura”, resumiu.
Para o senador, o principal erro será flexibilizar a quarentena no momento em que o número de casos e de mortes está aumentando.
“Isso pode dar à população a ideia de que o pior já passou. A flexibilização não pode acontecer sem que antes haja um conhecimento claro do comportamento do vírus, sem o número necessário de testes, sem trabalho articulado entre todas as esferas de poder.”
Kajuru acrescentou que, se nada mudar e não houver diálogo entre os governos federal e estaduais, “no Brasil, a guerra contra a Covid-19 será a mais prolongada”, na comparação com o restante do mundo.
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