Jungmann adverte a Venezuela sobre ameaça à Guiana: “O Brasil não admite o uso da força”
Na semana passada, publicamos com exclusividade que as Forças Armadas tinham a informação de que a Venezuela planejava tomar à força a região de Essequibo pertencente à Guiana e que o Brasil mandaria um recado a Maduro (veja o post reproduzido abaixo)... https://www.oantagonista.com/brasil/brasil-manda-recado-a-maduro-nao-ouse-invadir-a-guiana/
Na semana passada, publicamos com exclusividade que as Forças Armadas tinham a informação de que a Venezuela planejava tomar à força a região de Essequibo pertencente à Guiana e que o Brasil mandaria um recado a Maduro (veja o post reproduzido abaixo).
O recado a Nicolás Maduro foi explícito. Em visita à Guiana, um dia depois da publicação da notícia por este site, Raul Jungmann afirmou:
“O dissenso do Essequibo diz respeito à Venezuela e à Guiana, mas o Brasil, que possui uma das maiores fronteiras do mundo, construiu os seus limites sempre por vias diplomáticas, ou recorrido ao arbitramento, deixa a sua história como um legado de que a solução pacífica para os litígios de fronteiras é fundamental para a estabilidade da região”.
E ainda:
“Não se pode admitir, portanto, para o equilíbrio da região, qualquer saída pela força. O Brasil não aceita essa possibilidade e isso vale não só para esse dissenso, como para qualquer outro, pois esse é um princípio constitucional do nosso país.”
Depois da declaração e da assinatura de tratados bilaterais, Jugmann recebeu do presidente da Guiana, David Granger, a medalha Coroa do Cacique.
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