“Lula acha-se uma instituição da elite”
Miguel Reale Jr., no Estadão, publica o artigo "Homem Incomum", para mostrar como Lula se considera acima da lei. Um comentário: o maior problema agora é o STF considerar o condenado acima da lei. Leiam um trecho do artigo de Reale Jr...
Miguel Reale Jr., no Estadão, publica o artigo “Homem Incomum”, para mostrar como Lula se considera acima da lei.
(Um comentário: o maior problema agora é o STF considerar o condenado acima da lei.)
Leiam um trecho do artigo de Reale Jr.:
“Lula considera-se alguém, tal como ajuíza Sarney, a não ser tratado como pessoa comum. Além da vitimização, apenas é possível explicar suas atitudes, após a decisão do TRF-4, como fruto de se achar também incomum, uma instituição da elite intocável pela lei; esta é para pessoas comuns. Tanto assim que bravateou, dizendo dispor-se a ficar com os três juízes um dia inteiro, televisionado ao vivo, para que lhe ‘mostrem qual o crime que o Lula cometeu’. Réu VIP, a merecer dos julgadores tratamento especial: passar um dia inteiro discutindo o processo com o condenado!
No dia seguinte, ungido candidato à Presidência, Lula pôs-se como juiz dos juízes, acima da lei, ao dizer não haver razão para respeitar a decisão que o condenou. As comparações com Tiradentes, Mandela e até Jesus Cristo ajudam a entender.
Quanto ao processo, Lula e seus sequazes repetem à exaustão não haver provas, acentuando o fato de não constar como dono do apartamento. Provas há, basta prestar atenção aos votos proferidos. O argumento de o imóvel não estar em seu nome é confessar o crime de lavagem de dinheiro, disfarçando a propriedade, cuja titularidade seria depois decidida, ocultando o bem recebido.”
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