Moraes autoriza PF a usar provas de vazamento por Bolsonaro em inquérito sobre milícias digitais Moraes autoriza PF a usar provas de vazamento por Bolsonaro em inquérito sobre milícias digitais
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Moraes autoriza PF a usar provas de vazamento por Bolsonaro em inquérito sobre milícias digitais

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Gabriela Coelho
2 minutos de leitura 08.02.2022 15:17 comentários
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Moraes autoriza PF a usar provas de vazamento por Bolsonaro em inquérito sobre milícias digitais

O ministro Alexandre de Moraes (foto), do STF, autorizou o compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos por Jair Bolsonaro com as investigações do inquérito sobre a atuação de uma milícia digital contra a democracia e as instituições...

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Gabriela Coelho
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Moraes autoriza PF a usar provas de vazamento por Bolsonaro em inquérito sobre milícias digitais
Foto: Rosinei Coutinho

O ministro Alexandre de Moraes (foto), do STF, autorizou o compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos do Tribunal Superior Eleitoral por Jair Bolsonaro com as investigações do inquérito sobre a atuação de uma milícia digital contra a democracia e as instituições.

Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal. 

“Verifico a pertinência do requerimento da autoridade policial, notadamente em razão da identidade de agentes investigados nestes autos e da semelhança do modus operandi das condutas aqui analisadas com as apuradas nos Inquéritos 4.874/DF e 4.888/DF, ambos de minha relatoria”, disse.

Segundo o ministro, “é pacífico o entendimento quanto à possibilidade de compartilhamento de elementos informativos colhidos no âmbito de inquérito penal para fins de instruir outro procedimento criminal”.

Na semana passada, em manifestação ao ministro Alexandre de Moraes, a delegada da Polícia Federal responsável pelo inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos de uma investigação sobre o ataque hacker ao sistema do TSE, Denisse Ribeiro, afirmou que Jair Bolsonaro cometeu crime, mas não poderia indiciá-lo.

Jair Bolsonaro é investigado por ter vazado informações sigilosas em suas redes sociais para minar a credibilidade da votação eletrônica, durante sua campanha pelo voto impresso. No fim de janeiro, o presidente da República deveria ter prestado depoimento à PF, mas ignorou decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Já o inquérito das milícias foi aberto em 2021, depois que o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu o arquivamento de outra investigação que envolvia aliados do presidente Jair Bolsonaro. Na época, Alexandre de Moraes acatou o pedido de Aras, mas decidiu abrir um novo inquérito para investigar a atuação de milícias digitais.

Clique aqui para ler a decisão.

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Gabriela Coelho

É jornalista formada pelo UniCEUB, em Brasília. Tem especialização em gestão de crise e redes sociais. Passou pelas redações do Jornal de Brasília, Globo, Revista Consultor Jurídico e CNN Brasil. Conhece o mundo do Judiciário há alguns anos, desde quando ainda era estagiária do TSE. Gosta dessa adrenalina jurídica entre pedidos e decisões. Brasiliense, cobriu as eleições nacionais de 2010, 2014 e 2018 e municipais de 2012 e 2020.

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