Antes do jantar com João Doria e Henrique Mandetta, Sergio Moro se reuniu ontem em São Paulo com Renan Santos e Adelaide Oliveira, do MBL, e o deputado estadual Arthur do Val (Patriota). A conversa girou em torno de possíveis costuras para as eleições de 2022.

O Antagonista apurou que Moro deu a entender que estaria mais inclinado a concorrer ao Senado, embora ainda não descarte a Presidência.

Ouviu conselhos sobre a necessidade de montar um bloco político consistente, para além do Podemos, com apoio de personalidades e formadores de opinião. Agrada a Moro ter nesse bloco João Amoêdo, fundador do Novo.

O ex-juiz, que ainda está engatinhando na política, ouviu que o Podemos em São Paulo é aliado de Rodrigo Garcia, que será o candidato de Doria à sucessão. E que o União Brasil, fusão do DEM com PSL, apesar de contar com deputados ligados a Garcia, tenta atrair Geraldo Alckmin para encabeçar a disputa paulista.

A política no Brasil pode ser mais complexa do que Moro acreditava.