Mourão compara Putin a Hitler e defende uso da força contra Rússia
Hamilton Mourão (foto) comparou Vladimir Putin a Adolf Hitler ao comentar os ataques da Rússia à Ucrânia. Mais cedo, na chegada ao Palácio do Planalto, o vice-presidente afirmou a jornalistas que apenas sanções econômicas contra os russos não são suficientes...
Hamilton Mourão (foto) comparou Vladimir Putin a Adolf Hitler ao comentar os ataques da Rússia à Ucrânia. Mais cedo, na chegada ao Palácio do Planalto, o vice-presidente afirmou a jornalistas que apenas sanções econômicas contra os russos não são suficientes e, diante disso, defendeu o uso da força para conter a ofensiva do Kremlin.
“Tem que haver o uso da força, realmente um apoio à Ucrânia, mais do que está sendo colocado. Essa é a minha visão. Se o mundo ocidental pura e simplesmente deixar que a Ucrânia caia por terra, o próximo será a Bulgária, depois os Estados bálticos, e assim sucessivamente, assim como a Alemanha hitlerista fez nos anos 30″, disse.
Mourão afirmou que o mundo está como em 1938, em referência às concessões feitas a Hitler, que ocupou parte do território da Tchecoslováquia. À época, na esperança de evitar uma guerra, França e Reino Unido concordaram com o avanço da Alemanha. No entanto, em 1939, o país invadiu a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial, que acabou somente em 1945.
“O mundo ocidental está igual ficou em 1938 com Hitler. Faz um apaziguamento. Putin não respeita o apaziguamento. Essa é a realidade. Se não houver uma ação bem significativa… E na minha visão, meras sanções econômicas, que é uma forma intermediária de intervenção, não funcionam. Vamos lembrar que o Iraque passou mais de 20 anos com sanções econômicas. Nada mudou. O Irã está há não sei quanto tempo com sanção econômica. Também nada mudou”, afirmou.
“O sistema internacional pode ser rachado, abalado, e nós vamos voltar ao tempo das cavernas. Cada uma faz o que quer e bem entende. Não há respeito entre os povos, às nações. O conceito de soberania se dissolve a partir do momento em que um Estado mais forte julga que pode meter a mão no Estado mais fraco e continuar tudo como dantes”, acrescentou o vice.
Diferente de Mourão, o presidente Jair Bolsonaro segue sem comentar os ataques russos.
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