No pedido ao STJ para reabertura da ação penal de Luiz Carlos Trabuco, o MPF alega que as negociações para interferir no Carf teriam sido feitas por membros da diretoria do Bradesco, “com conhecimento, anuência e participação” do então presidente do banco.

“Os diálogos entre os integrantes da organização criminosa transcritos na denúncia revelam que o presidente do Bradesco tinha pleno conhecimento do fato”, afirmam os procuradores.

Os diretores Luiz Carlos Angelotti e Domingos Abreu teriam negociado com o grupo do auditor da Receita Eduardo Cerqueira Leite a manipulação do julgamento no Carf de um recurso administrativo que envolvia crédito tributário de R$ 3 bilhões.

Trabuco foi substituído no comando do Bradesco em março, segundo o banco, num processo formal de sucessão.