Os alvos da Operação Carbonara Chimica
Hoje, na Operação Carbonara Chimica, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão em São Paulo e na Bahia...
Hoje, na Operação Carbonara Chimica, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão em São Paulo e na Bahia.
O esquema deflagrado pela 63ª fase da Lava Jato investiga a suspeita de pagamentos periódicos de propina de diretores da Braskem e da Odebrecht aos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega — chamados, respectivamente, de “Italiano” e Pós-Itália” nas planilhas da empreiteira. O MPF chegou a pedir ao juiz Luiz Antonio Bonat a prisão de Mantega nesta operação, mas o magistrado negou o pedido e ordenou que se coloque tornozeleira eletrônica no ex-ministro.
Veja quem são os alvos:
1- Maurício Ferro, ex-diretor jurídico da Braskem e cunhado de Marcelo Odebrecht, foi um dos alvos de mandados de prisão e de busca e apreensão. É acusado de ter comandado a celebração de, pelo menos, 18 contratos advocatícios fraudulentos com o advogado Nilton Searson.
2- Nilton Serson, advogado contratado pela Braskem, o segundo alvo de mandado de prisão e de busca e apreensão. Segundo o MPF, Nilton não prestou serviços à empresa, mas recebeu “valores muito altos”. Parte do dinheiro foi depositado em contas na Suíça de domínio de Maurício Ferro.
3- Bernardo Gradin, ex-presidente da Braskem, foi alvo de buscas. Foi denunciado pelo MPF pela prática dos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, sendo um dos responsáveis por organizar o esquema de pagamento de propina aos ex-ministros.
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