Pró-Brasil, o ‘X-tudo’ de Braga Netto, Marinho e Guedes
Apresentado pela primeira vez como um powerpoint sem metas, o plano Pró-Brasil, coordenado por Braga Netto, agora virou um enorme saco onde cabe tudo: leilões para concessões de portos e aeroportos, privatizações de estatais, obras de infraestrutura, casas populares e até o Renda Brasil. O Antagonista apurou que o ministro da Casa Civil entregou na semana passada o desenho geral do Pró-Brasil a Jair Bolsonaro. É um remake, uma peça de marketing político à la João Santana, para turbinar o plano de reeleição do presidente...
Apresentado pela primeira vez como um powerpoint sem metas, o plano Pró-Brasil, coordenado por Braga Netto, agora virou um enorme saco onde cabe tudo: leilões para concessões de portos e aeroportos, privatizações de estatais, obras de infraestrutura, casas populares e até o Renda Brasil.
O Antagonista apurou que o ministro da Casa Civil entregou na semana passada o desenho geral do Pró-Brasil a Jair Bolsonaro. É um remake, uma peça de marketing político à la João Santana, para turbinar o plano de reeleição do presidente.
Mas, claro, com um toque de nacionalismo brega. A apresentação divide o programa em dois eixos: o “ordem” e o “progresso”.
No eixo “ordem”, as propostas de reformas estruturantes (com alguns jabutis) que precisarão passar pelo Congresso.
Lá estão os planos de desburocratização, digitalização dos serviços públicos, transformação do Estado (reformas tributária e administrativa), inclusão social (Renda Brasil), melhoria no ambiente de negócios (ingresso à OCDE), pacto pela infraestrutura (BR do Mar) e sustentabilidade socioambiental.
As medidas, segundo o próprio governo, servirão para abastecer o eixo “progresso”. Entram nesta fase a realização de 160 leilões e privatizações e a busca por investimento privado em obras.
Após longas disputas entre Braga Netto, Rogério Marinho e Paulo Guedes, o plano parece limitar o uso de recursos públicos ao financiamento de obras inacabadas. O que significa, desde já, o investimento de R$ 30 bilhões em três anos.
Mas a carteira de obras está em fase final de análise e tudo pode mudar. A ideia, garantem assessores palacianos, é priorizar aquelas que tenham maior potencial para geração de empregos. Leia-se construção civil.
Com o Pró-Brasil, o governo voltará a falar em investimentos da ordem de R$ 1 trilhão em 10 anos. A cifra virou uma espécie de fetiche de Paulo Guedes, que falou dela na reforma da previdência e nas privatizações.
Com a reforma tributária e a nova CPMF, o Ministério da Economia acredita abrir 370 mil novas vagas de emprego.
O Planalto se prepara para lançar o programa na próxima semana. O evento organizado pelo governo já tem até nome: “Retomada econômica”. Contará, obviamente, com a presença de ministros, membros do Judiciário, do TCU e da nova base de apoio ao governo – o Centrão.
Assista ao comentário de Claudio Dantas sobre o assunto no programa Gabinete de Crise:
Pró-Brasil, o ‘X-tudo’ de Braga Netto, Marinho e Guedes
Apresentado pela primeira vez como um powerpoint sem metas, o plano Pró-Brasil, coordenado por Braga Netto, agora virou um enorme saco onde cabe tudo: leilões para concessões de portos e aeroportos, privatizações de estatais, obras de infraestrutura, casas populares e até o Renda Brasil. O Antagonista apurou que o ministro da Casa Civil entregou na semana passada o desenho geral do Pró-Brasil a Jair Bolsonaro. É um remake, uma peça de marketing político à la João Santana, para turbinar o plano de reeleição do presidente...
Apresentado pela primeira vez como um powerpoint sem metas, o plano Pró-Brasil, coordenado por Braga Netto, agora virou um enorme saco onde cabe tudo: leilões para concessões de portos e aeroportos, privatizações de estatais, obras de infraestrutura, casas populares e até o Renda Brasil.
O Antagonista apurou que o ministro da Casa Civil entregou na semana passada o desenho geral do Pró-Brasil a Jair Bolsonaro. É um remake, uma peça de marketing político à la João Santana, para turbinar o plano de reeleição do presidente.
Mas, claro, com um toque de nacionalismo brega. A apresentação divide o programa em dois eixos: o “ordem” e o “progresso”.
No eixo “ordem”, as propostas de reformas estruturantes (com alguns jabutis) que precisarão passar pelo Congresso.
Lá estão os planos de desburocratização, digitalização dos serviços públicos, transformação do Estado (reformas tributária e administrativa), inclusão social (Renda Brasil), melhoria no ambiente de negócios (ingresso à OCDE), pacto pela infraestrutura (BR do Mar) e sustentabilidade socioambiental.
As medidas, segundo o próprio governo, servirão para abastecer o eixo “progresso”. Entram nesta fase a realização de 160 leilões e privatizações e a busca por investimento privado em obras.
Após longas disputas entre Braga Netto, Rogério Marinho e Paulo Guedes, o plano parece limitar o uso de recursos públicos ao financiamento de obras inacabadas. O que significa, desde já, o investimento de R$ 30 bilhões em três anos.
Mas a carteira de obras está em fase final de análise e tudo pode mudar. A ideia, garantem assessores palacianos, é priorizar aquelas que tenham maior potencial para geração de empregos. Leia-se construção civil.
Com o Pró-Brasil, o governo voltará a falar em investimentos da ordem de R$ 1 trilhão em 10 anos. A cifra virou uma espécie de fetiche de Paulo Guedes, que falou dela na reforma da previdência e nas privatizações.
Com a reforma tributária e a nova CPMF, o Ministério da Economia acredita abrir 370 mil novas vagas de emprego.
O Planalto se prepara para lançar o programa na próxima semana. O evento organizado pelo governo já tem até nome: “Retomada econômica”. Contará, obviamente, com a presença de ministros, membros do Judiciário, do TCU e da nova base de apoio ao governo – o Centrão.
Assista ao comentário de Claudio Dantas sobre o assunto no programa Gabinete de Crise: