PSB fecha questão contra a reforma administrativa
A bancada do PSB na Câmara acaba de decidir fechar questão contra a reforma administrativa. Os deputados socialistas tomaram a decisão em reunião com o presidente da sigla, Carlos Siqueira...
A bancada do PSB na Câmara acaba de decidir fechar questão contra a reforma administrativa.
Os deputados socialistas tomaram a decisão em reunião com o presidente da sigla, Carlos Siqueira.
Atualmente, a bancada do PSB tem 31 deputados.
Durante a tramitação da reforma da Previdência, o PSB também fechou questão contra e puniu os parlamentares que desrespeitaram a orientação da legenda.
Neste ano, a única votação em que a bancada socialista respeitou a orientação do partido em peso foi a que tratava do piso salarial da educação.
Após a publicação desta nota, a bancada confirmou a informação por meio de nota. Leia a íntegra:
“Os deputados que integram a bancada do PSB na Câmara dos Deputados decidiram, em reunião realizada na tarde desta terça-feira (14), fechar questão para votar contra a Proposta de Emenda Constitucional da Reforma Administrativa, a PEC 32/2020.
Segundo o líder da legenda, Danilo Cabral (PE), “a proposta apresentada aprofunda o desmonte do Estado brasileiro ao permitir a privatização do serviço público brasileiros e a contratação de servidores sem a realização de concurso público”.
Entre as questões mais críticas incluídas na PEC 32 e refutadas pelos socialistas está a possibilidade de o Estado firmar contratos de cooperação com entidades privadas para a execução de serviços públicos, inclusive com a utilização compartilhada de estruturas físicas e o emprego de recursos humanos privados. Na prática, esta iniciativa não apenas precariza o serviço público, mas põe fim aos avanços incluídos na Constituição no que diz respeito às exigências e critérios para adentrar às carreiras vinculadas ao Estado como aquelas vinculadas às áreas de saúde, educação e segurança pública.
A deliberação, que ratifica a decisão tomada pelo Diretório Nacional do Partido no mesmo sentido, obriga todos os 31 parlamentares que compõem a legenda na Casa a adotar a mesma posição.”
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