Ontem, o Ministério da Saúde enviou um ofício à Precisa Medicamentos pedindo que a carta de fiança do FIB Bank seja substituída em um contrato firmado em novembro de 2020 para a compra de 5 milhões de preservativos femininos.

“Considerando que a Carta Fiança não preenche os requisitos exigidos pelo Art. 56, III da Lei nº de um 8.666/93, oficie-se a contratada, com URGÊNCIA, a fim de substituí-la em até 2 dias úteis.”

Uma fiança semelhante, de R$ 80,7 milhões, foi fornecida pelo FIB Bank para o contrato entre a Precisa e a pasta para a venda de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin.

Hoje, o diretor do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, depôs à CPI da Covid. Ele foi questionado sobre irregularidades na carta fiança oferecida para o contrato, como, por exemplo, o fato de que, ao contrário do que o nome sugere, FIB Bank não é um banco. Segundo os senadores, isso impediria que a empresa fosse fiadora.