William Bonner diz que nome do filho foi usado em fraude envolvendo coronavoucher
William Bonner foi ao Twitter nesta quinta-feira e fez uma denúncia envolvendo o uso indevido do nome e do CPF de seu filho em uma fraude para a obtenção do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia de Covid-19 -- o chamado coronavoucher...
William Bonner foi ao Twitter nesta quinta-feira e fez uma denúncia envolvendo o uso indevido do nome e do CPF de seu filho em uma fraude para a obtenção do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia de Covid-19 — o chamado coronavoucher.
Em uma série de tuítes, o apresentador do Jornal Nacional afirmou que foi informado pelo jornal Meia Hora, do Rio, sobre o suposto registro de Vinícius Bonner, de 22 anos, na lista de beneficiários do coronavoucher.
“Estelionatários têm usado há três anos o nome e do CPF de meu filho para fraudes, como a abertura de empresas ou a contratação de serviços de TV por assinatura, entre outras. Constituí advogados para encerrar todas as falcatruas, devidamente denunciadas à polícia, com queixas registradas em boletins de ocorrência”, escreveu o jornalista.
“Na terça, dia 19, fui informado de que o jornal Meia Hora tinha obtido documentos do suposto registro de meu filho no programa de auxílio emergencial do governo. Meu filho não pediu auxílio nenhum, não autorizou ninguém a fazer isso por ele. Mais uma fraude, obviamente. Apresentados os fatos, o jornal corretamente não publicou a matéria. Mas, desta vez, o que vem à tona é ainda mais grave. Pelos critérios do programa de auxílio emergencial, alguém nas condições sócio-econômicas do meu filho não tem direito aos 600 reais da ajuda”, prosseguiu Bonner.
Segundo o jornalista, “o fraudador provavelmente indicou que não tinha conta bancária e abriu a conta específica da Caixa – a que, obviamente, meu filho não tem acesso”. “Portanto, sequer sabemos se o dinheiro foi depositado e se foi sacado”, afirmou.
“Quantos entre esses realmente fraudaram o programa? Meu filho não fraudou, é vítima e pode provar. Não se zelou pela aplicação do dinheiro público? Quem protege os cofres públicos da ação de estelionatários ou de pessoas mal intencionadas? […] De nossa parte, apresentaremos nova queixa-crime. Da parte dos gestores do auxílio emergencial, esperamos apuração rápida da fraude, para que se resguardem o patrimônio público e a confiança dos cidadãos nos mecanismos de controle desse programa.”
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