O ultimato de Bolsonaro não pode ser tolerado
Jair Bolsonaro disse que a marcha de 7 de Setembro representa um “ultimato para duas pessoas”. O discurso pronunciado na Bahia é demente, mas é claro que ele se referia a Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Sentindo-se cercado por todos os lados, só lhe resta provocar um incidente na semana que vem, que lhe permita desencadear um confronto nas ruas...
Jair Bolsonaro disse que a marcha de 7 de Setembro representa um “ultimato para duas pessoas”.
O discurso pronunciado na Bahia é demente, mas é claro que ele se referia a Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Sentindo-se cercado por todos os lados, só lhe resta provocar um incidente na semana que vem, que lhe permita desencadear um confronto nas ruas.
Um dos organizadores da marcha bolsonarista, Davi Azim, integrante da reserva do Corpo de Bombeiros do Ceará, pregou a invasão do STF e do Congresso Nacional. À Crusoé, ele defendeu que as Forças Armadas deponham os onze ministros do Supremo.
O ultimato, portanto, não é a duas pessoas nem a onze: Jair Bolsonaro precisa de uma fagulha para soltar seus aloprados contra a democracia, e é o que ele vai continuar fazendo até o fim do mandato.
Com ou sem invasão do STF e do Congresso Nacional, o Brasil não pode tolerar um ultimato golpista. Jair Bolsonaro tem de ser afastado do poder o quanto antes.
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