A Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça, enviou a Frebaban um pedido de esclarecimento sobre os pacotes anunciados com o objetivo de reduzir o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia.

Em 16 de março, a entidade informou que as cinco maiores instituições financeiras do país estavam abertas para discutir a prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de empresas.

O secretário da Senacon, Luciano Timm, quer saber o “volume de crédito concedido novo e renegociado, taxas de juros para segmentos de pessoa física, micro, pequenas e médias empresas e as carências efetivadas”.

Dias atrás, o ministro Paulo Guedes disse publicamente que o recurso liberado pelo governo estava parado nos bancos, que estariam com medo de fazer empréstimos a empresas com problemas de fluxo de caixa.

“Se ficar caracterizado qualquer indício de propaganda enganosa ou prática abusiva por parte do bancos, a Senacon pode abrir um processo administrativo sancionador. Parecido com os feitos pelo Cade”, diz Timm.