Índia recebeu pedidos de vacinas de 69 países; ação atrapalhada de Ernesto coloca o Brasil no fim da fila
O Ministério das Relações Exteriores da Índia informou hoje que o país recebeu encomendas de vacina de vários vizinhos e parceiros estratégicos e que o governo está empenhando em garantir o fornecimento a todos...
O Ministério das Relações Exteriores da Índia informou hoje que o país recebeu encomendas de vacina de vários vizinhos e parceiros estratégicos e que o governo está empenhando em garantir o fornecimento a todos.
O Antagonista apurou que o Brasil integra uma lista de 69 países, mas deixou de ser prioridade. Fontes diplomáticas indianas afirmam que a atuação de Ernesto Araújo é comparável a “um elefante numa loja de cristais”.
O antichanceler brasileiro exibiu postura “arrogante”, chegando a dizer que seria um privilégio para a Índia fornecer vacinas ao Brasil. Para as autoridades locais, faltou sensibilidade para entender o contexto social e geopolítico.
O Instituto Serum vai cumprir o contrato, mas tem até 90 dias para fazê-lo e não há disposição para antecipar a entrega do lote de 2 milhões de vacinas, pelo menos enquanto Ernesto Araújo permanecer no comando da diplomacia brasileira – o que impede também a negociação de novos lotes.
Segundo a Chancelaria indiana, amanhã receberão imunizantes Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Myanmar e Seychelles. Na sequência, em data a ser definida, serão abastecidos Sri Lanka, Afeganistão e Ilhas Maurício.
O atendimento de vizinhos é estratégico para conter a crise sanitária. O ministério explicou ainda que a exportação de imunizantes para outros países precisa ser calibrada com a demanda interna e com obrigações já assumidas no âmbito da Covax Facility.
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