Presos por assassinato de Moïse alegam que congolês queria bebida de graça
Os três presos acusados de espancar até à morte o congolês Moïse Kabamgabe (foto) no dia 24 de janeiro em um quiosque da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, afirmaram à polícia que o congolês havia bebido cerveja durante horas e queria mais bebida de graça...
Os três presos acusados de espancar até à morte o congolês Moïse Kabamgabe (foto) no dia 24 de janeiro em um quiosque da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, afirmaram à polícia que o congolês havia bebido cerveja durante horas e queria mais bebida de graça.
Segundo as versões de Brendon Luz da Silva, o Tota, de 21 anos, Alisson Cristiano, o Dezenove, de 28 anos, e Fabio Pirineus da Silva, o Belo, de 41 anos, as agressões começaram porque Moïse, que tinha 24 anos, não queria pagar pelas cervejas.
Os acusados do assassinato alegam que um funcionário do quiosque Tropicália (Jailton Pereira Campos, o Baixinho) se negou a entregar a bebida a ele naquelas condições. O congolês teria aberto o freezer e ameaçado Baixinho, e então os três intervieram e começaram a agredir Moïse.
Os três presos afirmam ainda que a intenção não era matar o congolês e não havia nenhum preconceito por ele ser negro e estrangeiro.
O advogado Rodrigo Mondego, que presta assistência à família de Moïse, repudiou as declarações e disse que elas são uma tentativa de desqualificar a vítima.
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